terça-feira, 7 de julho de 2015

Foi um Sucesso a Palestra e Vídeo: Aquecimento global: pseudociência baseada em fraudes - O professor, físico e cientista da USP, Dr. Ricardo Felício, desfaz os mitos divulgados pelo ambientalismo alarmista.

Aquecimento global: pseudociência baseada em fraudes


Luis Dufaur


Em brilhante conferência promovida pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, o Prof. Ricardo Felício desfaz os mitos divulgados pelo ambientalismo alarmista.
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Em 25 de junho último o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO) promoveu no Club Homs, situado na Avenida Paulista da capital bandeirante, uma conferência do Prof. Dr. Ricardo Augusto Felício sobre “Aquecimento global – pseudociência e geopolítica”.
Graduado em Ciências Atmosféricas, mestre em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e doutor em Geografia, o Prof. Felício é docente na Universidade de São Paulo (USP).
Abrindo a sessão, o Dr. Adolpho Lindenberg [foto abaixo], presidente do Instituto, destacou a importância do tema e narrou interessantes episódios de sua vida empresarial relacionados com o mesmo.
Da esq. p/a dir.: Dr. Paulo Henrique Chavez, Dr. Eduardo de Barros Brotero, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Dr. Adolpho Lindenberg e o Prof. Ricardo Augusto Felício
Da esq. p/a dir.: Dr. Paulo Henrique Chavez, Dr. Eduardo de Barros Brotero, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Dr. Adolpho Lindenberg e o Prof. Ricardo Augusto Felício
Por exemplo, lembrou que duas décadas atrás sua construtora edificou um hotel em Manaus, mas que a maioria dos operários, constituída por indígenas, mal conseguia trabalhar devido a problemas de doenças e subnutrição.
O Dr. Adolpho montou então um hospital de emergência que tratou dos índios durante três meses.
Certo de que fizera uma obra de beneficência, contou depois o fato a um líder político ambientalista de São Paulo.
Este ficou furioso: “Não! A ideia não é socorrer os índios! É aprender com os índios! A pior coisa para o ambientalismo é inserir um primitivo na civilização!”
PRC_Conferencia Prof Felicio 28Com base em suas experiências, o Dr. Lindenberg testemunhou que o fundo do ambientalismo é um embate contra a civilização, em especial contra a Civilização Cristã.
E acrescentou que o ambientalismo hoje é um refúgio dos líderes esquerdistas que não falam mais em estatização, mas em ecologia. É uma nova religião. Passou a Idade Média, passaram-se os Tempos Modernos, agora a “bola da vez” é a ecologia e o ambientalismo.
O carnaval ecológico de tonalidade esquerdista parte de duas ideias provenientes do mundo científico: 1ª) a temperatura do mundo está subindo; 2ª) o aquecimento global é provocado pelo homem.
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PRC_Conferencia-Prof-Felicio-2bO climatologista palestrante fez de início a clássica distinção entre hipótese e tese. “Alguém pode pensar que uma borboleta batendo suas asas pode modificar o clima de Júpiter… Pode pensar, mas isso é apenas uma hipótese!”
Para que seja tese é preciso demonstrar a hipótese com evidências cientificamente válidas. Caso contrário, esta não se sustenta.
O Prof. Felício enfatizou que o aquecimento global é uma hipótese, e não uma tese, uma vez que não se sustenta em realidades provadas.
Ele destacou que a pseudociência do aquecimento global tem sido promovida pelo Painel Intergovernamental para a Mudança Climática (IPCC em inglês), organismo político da ONU envolto em sucessivos escândalos e que exibe suas fontes científicas em notas de rodapé.
O próprio Senado americano, após verificar a ausência de evidências científicas nas hipóteses espalhadas pelo IPCC, retirou-lhe todo o financiamento.
O Prof. Felício disse que mudar é próprio do clima, que significa mudança. E que combater as mudanças é tão tolo como combater o clima.
Afirmou que historicamente houve períodos cíclicos quentes e frios, e que hoje vivemos num período interglacial quente. Mas bem fraquinho, pois houve períodos em que a temperatura global chegou a 10º acima da média atual e não representou nenhum problema.
No último século, os anos mais quentes transcorreram nas décadas de 1930 e 1940. No fim do século XX a temperatura ficou abaixo desses auges e hoje a Terra está esfriando.
O climatologista apontou também o hábito dos alarmistas verdes de anunciar catástrofes para dentro de cem anos ou mais… E acrescentou que nessa data tais pessoas já não estarão vivas e ninguém poderá cobrar-lhes o que disseram… Mas o mal estará feito.
É sempre um “monstro” que eles criam e, à medida que nos aproximamos dele, os incorrigíveis verdes o empurram mais para frente…
O professor projetou recortes de jornais e revistas do século XX, com o papel até amarelado, anunciando catástrofes das mais variadas que hoje verificamos que não ocorreram.
As provas aduzidas por tais órgãos eram de uma superficialidade risível: as quadras de tênis de Wimbledon… Era tudo absurdo, sem evidências de que a Terra estava se transformando numa bola de sorvete, mas a mídia divulgava assustadoras propagandas.
A ciência do aquecimento global é a “terra da fantasia”, defendeu o meteorologista. O clima não é um resultado do que o homem faz.
Os verdadeiros agentes do clima são o sol, que oscila muito, os oceanos (72% da superfície terrestre), os vulcões e as nuvens.
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Ainda segundo o palestrante, as nuvens são uma enorme incógnita sobre o clima, movimentando 25 a 30% da energia de todo o planeta Terra. Nesse sentido podemos dizer que nada sabemos de climatologia, mas os verdes nos anunciam toda espécie de coisas, que em última análise são mentiras.
A atmosfera da Terra é composta de 78% de nitrogênio, gás neutro, 21% de oxigênio e 0,9% de argônio. Os gases residuais constituem 0,039%. Dentro destes se contabiliza o CO2, que atinge a proporção de 0,033% da atmosfera e é o mais importante dos gases residuais.
E, apesar disso, os ambientalistas ainda pretendem que o CO2 é o culpado pelas mudanças climáticas!
O grande produtor de CO2 são os oceanos. Os insetos produzem mais CO2 do que os seres humanos! É impossível falar que os homens são culpados pelo aumento de CO2, acrescentou o professor.
Se houve um aumento, embora infinitesimal, no último século, só pode ser atribuído aos oceanos. Esse aumento teria feito subir o índice até 0,04%, ou mais 0,007%.
O CO2 gera ciclos de crescimento dos vegetais e os dados dos satélites mostram que a vegetação do planeta está aumentando. O CO2 funciona como um fertilizante porque é o gás da vida! Mas os verdes o apresentam como um vilão!
O Prof. Felício disse que todos os cientistas sabem disso: quanto mais CO2 na atmosfera, tanto melhor para o planeta.
Experimentos aumentando o CO2 em estufas e ambientes abertos apontam para um crescimento diretamente proporcional das plantas.
Porém, a pseudociência ambientalista inventou novos terrores: segundo o apelidado Himalaiagate, as geleiras do Himalaia iam derreter. Tudo não passou de uma fraude, inclusive econômica. As tabelas da temperatura da Terra foram alteradas no escândalo de Climategate para justificar teorias apocalípticas.
Os alarmistas forjaram “modelos” climáticos que só funcionam no computador e não correspondem à natureza. Isso não é fazer ciência.
O professor projetou documentação do próprio IPCC para mostrar o “alto índice de picaretagem”do terrorismo climático anticientífico.
Mas, à falta de provas científicas, os inescrupulosos“heróis do clima” apelam para um princípio jurídico: o da precaução.
Eles alegam que, como não há certeza de que o CO2 produz mudanças, deve-se por precaução implementar medidas como se houvesse certeza.
Nesse caso, o que resulta é jogar a ciência no lixo e controlar o clima com base em acórdãos de juízes ou decretos de políticos!
Em nome desse princípio passaram a sabotar as instalações humanas. As hidrelétricas, por exemplo. O Brasil é um grande prejudicado e o custo será sentido durante décadas.
O Prof. Ricardo demonstrou com números as absurdas despesas governamentais para supostamente controlar as emissões de CO2, até nas obras da Copa 2014!
Comentou ainda que até 2020 o Brasil gastará mais de 500 bilhões de reais em controles ambientais, dinheiro suficiente para resolver definitivamente o problema habitacional no País, doando casas para todos os que não têm. Em vez de gastar com bobagens, poderiam dar casas para todos! Mas isso é apenas um exemplo.
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No final do evento, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança [foto] agradeceu ao palestrante pela sua brilhante apresentação, baseada na realidade objetiva e ululantemente óbvia, da natureza tal qual Deus a criou.
Neste link pode-se ver o vídeo completo da conferência com todos os dados, números, quadros e ilustrações projetadas pelo Prof. Ricardo Augusto Felício.
Ecologia e ambientalismoEcologia e ambientalismoEcologia e ambientalismoEcologia e ambientalismoPRC_Conferencia Prof Felicio 27PRC_Conferencia Prof Felicio 26PRC_Conferencia Prof Felicio 17PRC_Conferencia Prof Felicio 18PRC_Conferencia Prof Felicio 20PRC_Conferencia Prof Felicio 9PRC_Conferencia Prof Felicio 10PRC_Conferencia Prof Felicio 4PRC_Conferencia Prof Felicio 7PRC_Conferencia Prof Felicio 11PRC_Conferencia Prof Felicio 12PRC_Conferencia Prof Felicio 13PRC_Conferencia Prof Felicio 15PRC_Conferencia Prof Felicio 16PRC_Conferencia Prof Felicio 41PRC_Conferencia Prof Felicio 44PRC_Conferencia Prof Felicio 47PRC_Conferencia Prof Felicio 51PRC_Conferencia Prof Felicio 52
Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/aquecimento-global-pseudociencia-baseada-em-fraudes#.VZvVcvlViko

(Vídeo 13:02) - Você sabe o que são "ecoterroristas"?

Assista ao vídeo e descubra as verdadeiras intenções dos chamados ambientalistas






O Brasil corre um sério risco.
É um problema que parecia ter sido superado, mas que volta com toda a força, em pleno século XXI.
Trata-se de uma manobra que pretende implantar um novo modelo de sociedade no país.
Isso mesmo!
A diferença é que agora, ao invés do vermelho, eles vestem verde, e se autointitulam ambientalistas, defensores da natureza…
Descubra as reais intenções dos “ecoterroristas” assistindo a este filme. Lá, você ainda terá a indicação de um livro, complementar ao vídeo, e muito bem fundamentado.
Depois, não deixe de divulgá-lo para todos seus contatos, através das redes sociais.
Não podemos admitir que essa psicose ambientalista, que pretende – através do terror – impor novos costumes a nossa sociedade, modifique a face do Brasil.
Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/o-socialismo-agora-veste-verde-e-voce-precisa-estar-atento-para-isso-assista-ao-video-abaixo-e-descubra-as-verdadeiras-intencoes-dos-chamados-ambientalistas#.VZvXpvlViko

terça-feira, 12 de maio de 2015

Florestas tropicais crescem mais rápido com aumento de emissões de CO2

Florestas tropicais crescem mais rápido com aumento de emissões de CO2

Luis Dufaur
Florestas tropicais crescem mais com aumento de emissões de CO2. Floresta de Wharanaki Falls, Nova Zelândia
Florestas tropicais crescem mais com aumento de emissões de CO2. Floresta de Wharanaki Falls, Nova Zelândia

De acordo com o jornal britânico The Daily Mail, estudo patrocinado pela NASA afirma que as florestas tropicais crescem mais rápido quando aumenta a proporção de CO2 na atmosfera.
O estudo concluiu que as florestas tropicais estão absorvendo 1,5 bilhões de toneladas de CO2 por ano, fato que estimula a fotossíntese e as faz crescerem mais.
As florestas tropicais úmidas, como a amazônica, absorvem o excesso dos gases estufa numa proporção maior do que a imaginada, com benéfico efeito de equilíbrio.
“Esta é uma boa notícia, porque as florestas boreais colhem menos esses gases, enquanto as florestas tropicais podem continuar absorvendo-os durante muitos anos”, disse o Dr. David Schimel, pesquisador do Nasa’s Jet Propulsion Laboratory da Califórnia, que liderou o estudo.
Ele disse que o Brasil desmatou 4.848 quilômetros quadrados entre agosto de 2013 e julho de 2014, uma superfície assaz pequena se comparada com os 6,1 milhões de quilômetros quadrados da floresta amazônica: é menos de sua milésima parte.
A vegetação em geral absorve cerca de 2,7 bilhões de toneladas de CO2, ou 30% do emitido por obra humana.
Renovar a vegetação não é um mal, mas um bem, Pés velhos não absorvem CO2, mas novos sim.  Floresta amazônica.
Renovar a vegetação não é um mal, mas um bem, Pés velhos não absorvem CO2, mas novos sim. Floresta amazônica.

Porém, a proporção da absorção varia segundo a idade dos pés. As árvores velhas que predominam nas florestas já estão formadas e não precisam de muito mais CO2 para se desenvolverem.
Porém, as árvores novas absorvem muito CO2, pois precisam dele para crescer.
A moral da história é que renovar a vegetação não é um mal, mas um bem, ainda que se suponha de modo anticientífico que o CO2 faz mal à vida na Terra.
O Dr Schimel e seus colegas publicaram seu estudo nosProceedings of National Academy of Sciences. Eles usaram modelos computacionais, imagens satelitais, dados de experiências com fotossínteses, além de fazerem um mapa mostrando como as florestas absorvem o CO2 da atmosfera.
Ele explica: “O que nós acabamos construindo neste estudo é uma teoria da fertilização produzida pelo CO2 com base em fenômenos em escala microscópica e observações em escala global que pareciam contradizer esses fenômenos”.
O CO2 equivale a um fertilizante, mas é repudiado por uma seita ambientalista que quer tornar infértil todas as iniciativas da civilização.
Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/florestas-tropicais-crescem-mais-rapido-com-aumento-de-emissoes-de-co2#.VVIkH_lViko

terça-feira, 21 de abril de 2015

Ecologismo radical levanta ponta do véu e aparece um panteísmo anti-humano

A Associação Ecumênica de Teólogos e Teólogas do Terceiro Mundo (EATWOT ou ASETT) consagrou um número de sua revista “Voices” ao tema “Ecologia profunda, espiritualidade e liberação”, informou a agência ADISTA, que divulga entusiasmada a iniciativa.
Temos insistido que por detrás da aparência de proteção da natureza, a temática ecológica vem sendo explorada a partir da queda da URSS para operar uma revolução de tipo panteísta, neocomunista e libertária.
Aderiu a esse estratagema a decrépita Teologia da Libertação, que andava precisando de novos ares de mocidade, ou de algum botox ideológico.
Insistimos também que nesse ambientalismo fajuto se esconde uma religião oculta para os não iniciados. E a matéria publicada por ADISTA fornece claras e patentes provas dessa manipulação.
A revista se sacia no ponto de partida em um dos mananciais mais desconhecidos do movimento “verde” radical. Trata-se da ‘ecosofia’, ou visão espiritual, definida pelo norueguês Arne Naess em 1972.
Para Naess, a ecologia não é o que todas as pessoas pensam, ou seja, um compreensível esforço para proteger belezas e tesouros da natureza, sejam geográficos, vegetais, animais, marítimos, etc.
Não, para a revista que glosa Naess, tal ecologia seria “superficial”, burguesa, que quer defender a natureza mantendo-a a serviço do homem.
Uma ecologia sensata que, sem necessidade de espalhafato, vem aliás sendo praticada nos países de cultura cristã, por exemplo pelos agricultores que melhoram a natureza, a embelezam e fazem-na dar o melhor de si.
Não se trata de nada disso. A visão da ‘ecosofia’ ou da ‘ecologia profunda’ exalta uma misteriosa inter-relação subjacente entre tudo o que existe.
Essa inter-relação poria a desigualdade entre os seres num patamar inferior e nivelaria o homem com qualquer outra forma de vida.
Nessa concepção, seria antiecológico colocar o homem acima do inseto. E se a agricultura mata insetos, ela é antiecológica.
Se o progresso da civilização pede a construção de uma barragem que pode prejudicar um tipo de sapo, a barragem e a civilização se tornam inimigas dessa inter-relação panteísta.
A ‘sabedoria verde’ – a ecosofia – ensinaria que um e outro estão tão interconectados, que no fundo seriam como que uma só coisa.
E a interconexão suprema seria Gaia, um ser único com inúmeras manifestações, dentro do qual o homem não valeria mais do que um bacilo dentro do sistema intestinal.
O desfazimento dos seres num magma confuso de interrelacionamentos caóticos
O desfazimento dos seres num magma confuso de inter-relacionamentos caóticos
Para justificar essa ideia de fundo evolucionista marxista e pagão, a ‘ecologia profunda’ manipula a ciência.
O importante para os teólogos libertários é “que a nova descrição cósmica que as ciências estão transmitindo, está transformando a consciência da humanidade”.
No que consiste essa transformação da consciência? Os teólogos libertários louvam Thomas Berry, que consideram o ecoteólogo máximo de nossos tempos.
Ele teria apontado essa via: convencer os homens de que eles não são seres individuados, mas pingos sem personalidade que andam dissolvidos num magma panteísta, onde no máximo lhes é concedido um “nicho ecológico” análogo ao de uma formiga na terra.
“A Terra em si mesma e todos os seres viventes e seus elementos anorgânicos constituem uma só comunidade”. O grão de poeira e o homem estão em paridade de condição, aliás como no evolucionismo marxista.
Reconhece-se ao homem apenas um “lugar próprio”: “promover essa comunidade”, isto é, convencer os outros homens de que eles são como que nada, e tudo nivelar com leis, decretos, códigos, impostos, etc. Como faz um mestre budista com seu aluno: tenta convencê-lo de que nada é nada.
A natureza não é o ambiente da “nossa vida autônoma racional”, segundo essa pregação anticristã.
O homem é um mero átomo da natureza. Esta, considerada no todo, é a única que segundo eles tem alma e é consciente de si mesma, como um deus, ou uma deusa.
A “nova espiritualidade ecocêntrica” faz pensar numa espécie de budismo em que o homem tenta se convencer de que ele não é nada e comemora a sua autodestruição como uma “libertação”.
E então, para esses teólogos que se dizem cristãos, onde ficaria Jesus Cristo? Em parte alguma.
Ele teria sido mais um iluminado que pregou, como Buda ou Maomé, o suicídio do homem dissolvido na natureza.
A chamada “hipótese Gaia” de James Lovelock – onde o planeta é tido como um único organismo vivo e a humanidade é tanto ou tão pouco quanto um formigueiro – é o novo Deus.
O homem que se afirma, que tem família, propriedade, cultura, preferências artísticas, estéticas, morais, gastronômicas, etc., é um “egoísta”, uma aberração que deve ser posta de lado, se não eliminada.
E Roger Haight atribui à “espiritualidade ecológica” a missão de “liberar” o homem desse ‘egoísmo’, impulsioná-lo no precipício do nada.
Para isso é necessário mudar até a linguagem religiosa, acrescenta Birgit Weiler, apagando as ideias e imagens que os homens têm de Deus nas suas cabeças, nas suas igrejas e nas suas formas artísticas.
E em seu lugar colocar a arte moderna e contemporânea, como a da Bienal de São Paulo, e apresentar a Deus como esse magma vivo indiferenciado.
“O Deus como grande arquiteto [conclui ele ofensivamente], que deu a todo o Universo criado um plano e um objetivo determinado e definitivo; o Deus que administra o Universo como o grande governante, ou [segundo a sua blasfema imagem] como um marionetista que move as suas marionetes, o Deus patriarca que exerce seu governo sufocante sobre as criaturas”: esse é o Deus [apresentado de modo caricato] que deve ser erradicado do fundo de cada alma e de cada coração.
“Écrasez l’infâme” [esmagai o infame], escrevia Voltaire no fim de suas cartas aos seus colegas de revolução, referindo-se a Jesus Cristo.
A assembleia de teólogos e teólogas verdes e libertários, que se sentem animados pela perspectiva de uma encíclica favorável, parece aplicar essa frase ímpia de Voltaire a todos os seres humanos.

Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/ecologismo-radical-levanta-ponta-do-veu-e-aparece-um-panteismo-anti-humano#.VTbH0CFViko

Empresa faz asfalto 'regenerativo' - Composto criado por empresa europeia é capaz de 'fechar' buraco em algumas horas

Empresa faz asfalto 'regenerativo'

Composto criado por empresa europeia é capaz de 'fechar' buraco em algumas horas

Estradas e vias esburacadas estão por todos os lados. E a manutenção de uma rua com o asfalto rompido pode demorar semanas até ser feita. Mas uma empresa europeia acaba de criar um componente que promete acabar com esse tipo de situação. De acordo com a Acciona, há um novo tipo de asfalto, chamado de Shine, que pode se auto-reparar sem qualquer intervenção de máquinas. 

O asfalto é capaz de "regenerar" 80% de uma rachadura em apenas duas horas, e terminar de "fechar" o buraco aberto em um dia. Embora ainda não tenha sido testado em condições reais, a empresa informa que espera que o material seja utilizado nas ruas de Madri, na Espanha, em 2016. 
Fonte: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/carros,empresa-faz-asfalto-regenerativo,24052,0.htm

sábado, 28 de março de 2015

A Hora do Planeta. Ou: como iludir os incautos

A Hora do Planeta.  Ou: como iludir os incautos

Vindo do trabalho, a caminho de casa, ouço no rádio a notícia de que, na noite deste sábado, 28 de março, a ONG WWF promoverá, ao redor do mundo, mais um “Earth Hour” (Hora do Planeta), pedindo que as pessoas apaguem as luzes durante uma hora (entre 8:30h e 9:30h) para despertar a conscientização sobre o problema do aquecimento global.
O objetivo da “Hora do Planeta”, de acordo com seus organizadores, é incentivar as pessoas a pensar sobre como elas podem reduzir seu consumo de energia. O evento em si tem pouco efeito sobre as emissões de carbono, mas o que importa, segundo os organizadores, é o seu significado simbólico, inspirando as pessoas a tomar ações concretas para reduzir as suas “pegadas de carbono”.
O que nunca é mencionado é o fato de que a redução dos gases de efeito estufa no volume pretendido pelos ativistas do aquecimento global seria, em si, uma catástrofe para a humanidade. Os políticos e os ambientalistas, incluindo aqueles por trás da “Hora do Planeta”, não estão pedindo que as pessoas simplesmente apaguem algumas lâmpadas, mas uma redução verdadeiramente maciça nas emissões de carbono: algo como 80% abaixo dos níveis de 1990. Como a energia consumida no mundo é predominantemente à base de carbono (os combustíveis fósseis representam perto de 85% da produção mundial de energia), isso significa necessariamente uma redução drástica em nosso consumo de energia.
Poucas pessoas têm uma noção clara do que isso significaria na prática. Nós, cidadãos do mundo industrializado, raramente nos damos conta do quanto nos beneficiamos do uso de combustíveis fósseis, em cada minuto dos nossos dias. Nós dirigimos nossos carros para o trabalho, temos nossas residências e escritórios refrigerados e iluminados, alimentamos nossos computadores e inúmeros outros aparelhos domésticos, e contamos com bens e serviços indispensáveis ​​que só a energia abundante, confiável e barata dos combustíveis fósseis torna possível: hospitais, supermercados, fábricas, fazendas, telecomunicações, etc.
É difícil para nós sequer imaginarmos o grau de sacrifício e de danos que as políticas de redução de emissões de CO2 requeridas pelos ativistas do aquecimento global nos causariam.  Se consumimos hidrocarbonetos, é porque eles nos garantem níveis de prosperidade, conforto e mobilidade como nenhum outro combustível.  A energia deles obtida melhora nossa saúde, reduz a pobreza, permite uma vida mais longa, segura e melhor.  Ademais, o petróleo não no fornece somente energia, mas também plásticos, fibras sintéticas, asfalto, lubrificantes, tintas e uma infinidade de outros produtos.
“O petróleo talvez seja a mais flexível substância jamais descoberta,” escreveu Robert Bryce em “Power Hungry”, um livro iconoclástico sobre energia. “O petróleo”, diz ele, “mais do que qualquer outra substância, ajudou a encurtar distâncias.  Graças à sua alta densidade energética, ele é o combustível quase perfeito para a utilização em todos os tipos de veículos, de barcos a aviões, de carros a motocicletas.  Não importa se medido por peso ou volume, o petróleo refinado produz mais energia do que praticamente qualquer outra substância comumente disponível na natureza.  Essa energia é, além de tudo, fácil de manusear, relativamente barata e limpa”.  Caso o petróleo não existisse, brinca Bryce, “teríamos que inventá-lo”.
Os participantes da “Hora do Planeta” passarão por agradáveis 60 minutos no escuro, mas ao mesmo tempo terão a certeza de que o conforto e outros benefícios da civilização industrial estarão apenas a um interruptor de distância. Em resumo, as pessoas permanecerão absolutamente ignorantes a respeito das conseqüências práticas das políticas draconianas de redução de emissões de carbono que os ativistas do aquecimento global exigem.
Aqueles que afirmam que é preciso reduzir em 80% as emissões de dióxido de carbono deveriam tentar passar não uma hora, mas um ano no escuro, sem aquecimento, sem refrigeração, sem eletricidade, sem utilizar quaisquer equipamentos úteis para economia de trabalho e de tempo, enfim, produtos de poupança de energia que só a civilização industrial tornou possível.
Minha sugestão é que mandemos todos esses ativistas passar alguns meses morando na Coréia do Norte, onde a “Hora do Planeta” dura o ano inteiro (a imagem acima mostra uma visão de satélite, à noite, daquele país). Depois dessa experiência, se eles voltarem à civilização ainda com as mesmas idéias, a gente conversa.

Sobre o autor

João Luiz Mauad
Administrador de Empresas e Diretor do Instituto Liberal
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

“O desejo de salvar a humanidade é quase sempre apenas um disfarce para o desejo de dominá-la. O poder é o que todos os messias realmente buscam, e não a oportunidade de servir”. H. L. Mencken

“O desejo de salvar a humanidade é quase sempre apenas um disfarce para o desejo de dominá-la. O poder é o que todos os messias realmente buscam, e não a oportunidade de servir”. H. L. Mencken
obs: é impossível não concordar com Mencken quando nos deparamos com coisas desse tipo.